04/06/2020
08h00
renegociação de dívidas

Governo se prepara para continuar fornecendo o auxílio emergencial, porém o valor será reduzido. Entenda melhor como isso vai funcionar e como isso afeta você.

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No dia 28 de maio, foi informado, pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que o auxílio emergencial criado para ajudar trabalhadores informais e MEIs deve continuar sendo distribuído.

Entretanto, o governo não daria mais conta de continuar distribuindo R$600 (e até R$1.200 em alguns casos).

“O auxílio emergencial será prorrogado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas caro”, disse Waldery em uma audiência da comissão do Congresso realizada virtualmente.

Ainda segundo o secretário especial, esse auxílio custa mais de R$50 bilhões aos cofres públicos, valor que é insustentável de ser mantido por muito mais tempo. “Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas”, comentou.

Por enquanto, ainda não foi decidido o novo valor a ser distribuído pelo governo, mas alguns representantes do governo, como o Ministro da Economia, Paulo Guedes, já sinalizaram buscar algo por volta de R$200.

Waldery pareceu concordar com a visão de Guedes ao dizer que o auxílio deve se basear no valor distribuído pelo Bolsa Família, que é, em média, R$200.

“Pode ser prorrogado. Uma prorrogação de R$ 200 implicará em custo, por mês, de aproximadamente R$ 17 bilhões, então estamos dando atenção ao seguimento mais afetado da população”, acrescentou.

Por enquanto, o governo havia previsto um gasto de mais de R$155 bilhões com o auxílio de R$600 distribuído ao longo dos 3 meses planejados.

Agora, há o caso de pessoas que ainda estão na fila para serem aprovadas. E muitas têm a dúvida se, sendo aprovadas agora, receberão todas as parcelas do auxílio ou só de agora em diante.

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