21/07/2020
08h00
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Cepal lança relatório mostrando que, na América Latina, em média, o PIB diminuirá mais de 9% e mais de 2,5 milhões de empresas fecharão.

Dentre todos os países da América Latina, as populações do Brasil, México e Argentina serão as mais afetadas pelos efeitos econômicos do novo coronavírus.

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Em um novo relato, a Cepal (Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe) informou que a pobreza deverá crescer por volta de 10,8% na Argentina, 7,6% no México e 7,7% no Brasil, o que chega a ser quase o triplo da média dos demais países.

Com isso, em média, o PIB desses países deve cair por volta de 9,1%, o que significa que mais de 45 milhões de pessoas entrarão para a pobreza nesses países, e 8,5 milhões perderão seus empregos, enquanto 2,7 milhões de empresas declararão falência.

Esses dados foram levantados neste momento em que estão ficando mais claros os efeitos do vírus sobre esses países. A Cepal calcula que o PIB da América Latina deve cair para os mesmos níveis que era em 2010, ou seja, um retrocesso de uma década nas receitas.

É esperado que a situação possa ficar ainda pior devido ao fato de que estamos nos tornando o epicentro do vírus.

“A produção industrial do México caiu 29,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a atividade total da economia no mesmo período diminuiu 26,4% na Argentina, 15,1% no Brasil, 14, 1% no Chile, 20,1% na Colômbia e 40,5% no Peru”, segundo o relatório da Cepal.

Com base nesses dados, a agência projeta, para o conjunto da região, “uma queda média do PIB de 9,1% em 2020, com reduções de 9,4% na América do Sul, 8,4% na América Central e no México e 7,9% no Caribe”. Segundo o jornal El País.

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