23/03/2020
14h00
Trabalhadores com coronavírus

Governo separou R$170 bilhões para auxiliar aqueles com empregos afetados pelo coronavírus.

Trabalhadores com coronavírus

O ministro da economia Paulo Guedes informou no dia 19/03 que vai ajudar os trabalhadores que irão trabalhar menos, ou que sofreram redução em seus salários por causa do coronavírus.

Essas pessoas terão direito a adiantar 25% o valor que receberiam do seguro desemprego caso o solicitassem.

Acima de tudo, essa regra é válida somente para aqueles que recebem no máximo dois salários mínimos e tem duração máxima de 3 meses.


“Nossa ideia é fazer com que empresa e funcionário entrem em acordo em prol da manutenção do emprego, do negócio e da produção na economia. São três meses pelos quais passaremos por dificuldades”, diz Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho, em coletiva de imprensa.

É importante lembrar que essa atitude ainda não entrou em vigor. Para que comece, é necessário que o Congresso Nacional aprove a medida.

Além disso, como informado aqui no UTUA, o governo (no caso, o INSS) está com a intenção de pagar pelos 15 primeiros dias de afatamento do emprego, o que normalmente é feito pelo empregador.

Essa atitude do governo visa ajudar cerca de 80% de todas as micro e pequenas empresas do Brasil, principalmente as que atuam no ramo de serviços, que são as que mais sofrem com a quarentena do coronavírus.

Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Coronavírus

A equipe do ministério da economia ainda afirmou que deve adiantar parte do pagamento do BPC para aqueles que estão aguardando por aprovação na fila.

Essa atitude visa ajudar principalmente os idosos com renda baixa e PCDs (Pessoas com Deficiência).

“(A aprovação do BPC) demanda várias análises administrativas. Nós abreviaremos essas análises para ganhar tempo e eficiência”, diz Biaco

Mais importante, esse adiantamento deve ser de, pelo menos, 200 reais. E, além disso, não é necessário a adesão ao Cadastro Único para receber o benefício.