Muitas pessoas tiveram a ideia da impressão de mais dinheiro para ajudar a diminuir os efeitos da crise. Veja se essa ideia funciona mesmo e como seriam seus efeitos, na prática.
Essa ideia de imprimir mais dinheiro para suprir a falta dele não é novidade, ela vem sendo debatida, há algumas décadas, entre economistas e autoridades no ramo de finanças.
Ultimamente essa discussão voltou à tona por causa da crise econômica criada pelo vírus da Covid-19 e, também, pelas palavras ditas por autoridades renomadas como Henrique Meirelles, ex-ministro da fazenda, e também os economistas Pérsio Arida e André Lara Resende.
Entretanto, é importante deixarmos claro que a ideia já foi descartada pelo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto. Sua justificativa para tanto é que, com mais dinheiro circulando na economia, os preços dos bens subiriam, o que configuraria a chamada inflação.
“Eu acho que a saída não é por aí. É uma ideia, estamos sempre dispostos às ideias, mas hoje nós não entendemos que seja a melhor saída”, falou.
O que aconteceria se imprimíssemos mais dinheiro?
Num curto prazo, estaria tudo às mil maravilhas: com mais dinheiro rolando no mercado, os bancos liberariam empréstimos e cartões de crédito com muito mais facilidade.
Com esses empréstimos disponíveis, as empresas teriam mais condições de manter seus funcionários (especialmente nesse momento de crise) ou até contratar mais funcionários e escalar seu negócio.
Com isso, o desemprego no país diminuiria. Uma das consequências do baixo desemprego (mas não relacionada diretamente com o que estamos debatendo) é que, por haverem poucas pessoas desempregadas, seria mais difícil para as empresas conseguirem substituir seus funcionários, o que tenderia a aumentar os salários, em média.
Então, com as empresas tendo acesso a mais capital, o número de cidadãos empregados aumenta, e, com muita gente tendo dinheiro, o consumo de bens em geral aumenta.
Entretanto, com o consumo aumentando, o preço desses bens também vai aumentar, e é aí que mora o perigo. Pois, na maior parte dos casos, o preço dos bens sobe mais rápido que os salários das pessoas.
Com o preço dos bens aumentando, mas os salários não dando conta de acompanhar, o poder de compra das pessoas diminui, ou seja, com o mesmo salário, agora você consegue comprar menos bens que conseguia anteriormente.
Então, chegamos a um dilema debatido, há muito tempo, entre economistas: a disputa entre não colocar mais dinheiro na economia (e, com isso, não diminuir o desemprego, mas também não aumentar os preços) ou, então, injetar dinheiro na economia (diminuir o desemprego, mas também diminuir o poder de compra das pessoas).
E você, o que acha dessa ideia? O que pensa que é melhor fazermos agora com essa crise gerada pela Covid-19? Deixe sua opinião abaixo!
Agora, enquanto essa opção de imprimir mais dinheiro não é aceita pelo BC, para quem precisa de dinheiro extra o melhor pode ser um empréstimo. Por isso, separamos as principais informações do Empréstimo SuperCrédito: feito pelo Santander para quem não tem conta no banco!
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