Você já imaginou como seria sua vida sem tomar água? E se você tivesse que deixar de tomar um banho bem relaxante após aquele dia difícil no trabalho ou de muitos estudos? O desabastecimento desse bem tão precioso e essencial em nossas vidas já é uma realidade para muitas famílias brasileiras.
Mas o que todos tememos e que vai acontecer é que as cidades brasileiras sofrerão cada vez mais com o racionamento da água. É sobre esse assunto que vamos falar no dia de hoje, porque é muito importante que todos nós estejamos bem informados sobre o futuro e as mudanças climáticas, concorda?
Vamos ter mais racionamento de água?
Uma projeção do Instituto Trata Brasil, divulgada após a realização do estudo “Demanda Futura por Água em 2050: Desafios da Eficiência e das Mudança Climáticas”, aponta que as cidades brasileiras poderão sofrer até 12 dias de racionamento por ano, que são aquelas interrupções no fornecimento.
E se você achou que essa projeção até 2050 é assustadora, espere só para entender que em regiões mais secas do Nordeste e do Centro-Oeste, essa restrição pode passar de 30 dias. Ou seja, estamos falando de mais que o dobro de cidades que sofrem menos com a estiagem.
O consumo está aumentando?
Uma das explicações para essa nova realidade de racionamento que está chegando – já que muitas cidades já sofrem com redução na disponibilidade do recurso – é que a demanda pela água aumentará em 59,3% em relação à água tratada em 2023.
Como costumamos dizer por aqui: uma coisa puxa a outra. Quando pensamos em mudanças climáticas, precisamos entender que nada vem sozinho. Se não chove como antes, a produção de alimentos precisa ser irrigada com mais água potável.
Enquanto isso, se o calor aumenta, as nossas necessidades que envolvem a utilização da água também crescem, seja para a ingestão, os banhos e muitos outros fins, como aqueles relacionados ao agronegócio. Ou seja, estamos falando de grandes necessidades pelos recursos hídricos, o que aumenta esse risco de racionamento.
Um alerta constante
A escassez da água não é um tema novo. Pelo contrário: muitas regiões brasileiras e até grandes cidades, como São Paulo, apresentam período em que os reservatórios que abastecem a população estão em estados críticos devido ao baixo volume.
E, no artigo de hoje, nem falamos sobre os índices de saneamento básico, que em algumas regiões pode colocar em risco a saúde das pessoas por conta do baixo volume de esgoto tratado. Esse é um alerta que muitos ambientalistas fazem já há algum tempo.
Por isso, amigos, precisamos sempre de cuidar desse bem tão importante que é a água, fazendo a nossa parte individualmente, e nos mantendo atentos às discussões sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil.
Nós já abordamos isso aqui em outros temas, mas procure sempre seguir dicas de economia em sua casa, como o reaproveitamento da água que sai da máquina ou do tanquinho; a conferência de vazamentos para evitar a perda de grandes volumes de água; a opção por banhos mais curtos; entre outros.
Faça a sua parte para construirmos um futuro melhor. Lembre-se: a cada dia que passa sofremos mais as consequências do aquecimento global. Isso já é apenas uma discussão sobre as próximas gerações, pois já discutimos a nossa sobrevivência e como as mudanças climáticas impactam negativamente o nosso presente.