10/09/2025
20h17
Classe Social

Quando falamos de classe social, a gente tá se referindo a um estudo do IBGE que mostra a renda de uma pessoa ou grupo. A renda familiar é quem manda: por exemplo, tem referência que define a classe A com renda acima de R$28.240 por mês, enquanto quem recebe até R$1.087,77 entra na classe D-E.

Não é só sobre quanto ganha, mas sobre o que isso representa no dia a dia: acesso à saúde, educação, transporte e tempo livre. É entender o peso que o bolso tem nas oportunidades e quando ele é curto, a gente sabe bem como isso pesa. Vamos falar mais sobre isso? Então é só seguir na leitura do texto de hoje!

Em média, quanto ganha cada classe?

Olha só como o país tá dividido segundo essas faixas de renda:

  • Classe social A: renda familiar acima de R$ 28.240 ( cerca de 4% dos lares)
  • Classe social B1: entre R$ 12.683 e R$ 28.240; classe social B2: entre R$ 7.017 e R$ 12.683
  • Classe social C1: entre R$ 3.980 e R$ 7.017; classe social C2: entre R$ 2.403 e R$ 3.980
  • Classe social D-E: até R$ 1.087,00

O impacto dessa divisão no dia a dia

Saber onde a gente se encaixa pode parecer chato, mas ajuda muito a entender porque alguns conseguem pagar cursinho, trocar de móvel ou ter um plano de saúde, enquanto outros mal fecham o mês e ainda se sacrificam pra não faltar comida. 

Recentes dados do IBGE mostram que o rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2024 foi de R$2.069, com variação de R$1.077 no Maranhão a R$3.444 no Distrito Federal. Isso mostra que até pros que estão na mesma classe social, o lugar onde mora faz diferença no bolso e na vida.

A desigualdade não é só diferença, é abismo. Em 2023, o 1% com maior renda ganhava em média 39,2 vezes mais que os 40% mais pobres. Isso torna a classe social uma experiência diferente pra cada um, não é só de grana que se trata, mas de dignidade, liberdade e segurança. E essa desigualdade se espalha até dentro das regiões: em São Paulo, os 10% mais ricos ganham 29 vezes mais que os 10% mais pobres.

Por que falar de classe social é tão importante?

Entender sua classe é se enxergar no sistema: perceber que não é falha sua ou preguiça, é estrutura. E não é só reclamar, é buscar alternativas coletivas.  Saber onde você está ajuda a acessar direitos, buscar apoio  e lutar pra melhorar junto, não sozinho. Ainda que a gordura aperte, reconhecer onde se está é o primeiro passo pra virar o jogo.

E aí, conseguiu entender melhor as diferenças entre cada classe social?