Fica cada vez mais nítida a importância de construir uma reserva financeira de emergência a fim de se resguardar para os imprevistos que de forma frequente acontecem em nossa vida e que costumam, quase sempre, envolver nosso dinheiro.
A imprevisibilidade do mundo é algo que muitas vezes nos deixa assustados quanto ao futuro. Isso porque, às vezes ficamos desempregados sem estar esperando por isso e podemos ter até mesmo uma emergência de saúde. Por isso, é necessário possuir uma reserva de emergência.
O dinheiro, quando bem aplicado, pode te prevenir de enfrentar uma situação como essa e também te dá mais segurança para ir atrás de oportunidades e realizar sonhos.
Mas é aí que aparece uma dificuldade muito comum entre as pessoas que é: como conseguir equilibrar as contas, os sonhos e ainda construir uma reserva de emergência?
Se essa conta não fecha para você, continue lendo esse texto. Separamos algumas dicas que podem te ajudar a simplificar esse processo.
O que é a reserva de emergência?
É o termo utilizado no mercado financeiro para se referir ao valor que cada pessoa deve guardar ou aplicar caso tenha algum imprevisto, como problemas de saúde, demissão, algo estragado em casa, entre outras situações.
Todos nós estamos suscetíveis a passar por alguma situação inesperada e, em grande parte dessas situações, será demandado algum valor em dinheiro. Por isso, a reserva de emergência é indicada para todas as pessoas – investidoras ou não.
Desafios para criar sua reserva de emergência
Algumas situações como o desemprego ou a precarização do trabalho podem ser caracterizadas como empecilhos estruturais, porém, em nível individual, um dos grandes desafios é desenvolver o hábito de planejar-se para começar a poupar.
Qual deve ser o valor da reserva de emergência?
Não é possível prever quando a situação inesperada vai ocorrer, e, muito menos, quanto tempo ela vai durar. Por exemplo, problemas de saúde ou uma demissão podem ser repentinos e durar um longo período de tempo.
Por isso, é recomendado que as pessoas tenham guardado o valor necessário para se bancar durante um período de, pelo menos, seis meses.
Dicas para iniciar a construção da sua reserva de emergência
Organize seus ganhos e gastos
Se na sua casa tem mais de um integrante da família que contribui com as contas, comece somando o valor do salário líquido de todos eles. Mas, caso você seja um trabalhador informal ou empreendedor, faça uma média do seu ganho nos últimos seis meses.
Em seguida, é hora de somar as despesas fixas que vocês possuem. Fique atento durante essa conta, pois qualquer gasto variável pode ser cortado caso não esteja sendo bem utilizado.
Após encontrar esses dois valores, subtraia o segundo do primeiro para encontrar a quantia que você precisa para pagar as contas em dia todos os meses. Então, por último, multiplique esse valor por seis. O resultado é o valor que você deve começar a juntar.
Defina um valor desafiador para poupar, mas tangível
Após entender quanto você precisa guardar, vem a parte complicada: começar a juntar. Pode ser que você demore um tempo para atingir o seu objetivo, por se tratar de um valor considerável. Por isso tenha em mente que: mais importante do que o valor é a constância.
É interessante definir um valor que seja desafiador para poupar, porém ele deve ser tangível, já que não adianta nada uma meta alta, mas que irá te desestimular por não conseguir cumpri-la.
Defina objetivos que te incentivem a poupar
Não necessariamente a sua reserva de emergência será utilizada para a resolução de um problema. Ela também poderá ser útil para a oportunidade de realizar um sonho como se casar, fazer uma viagem ou comprar um imóvel próprio.
Dessa forma, definir metas será importante para que você consiga se manter disciplinado e motivado.
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