Essencial ou supérfluo? Como diferenciar os gastos do dia a dia e fazer escolhas corretas? Essa é uma dúvida que ainda fica no ar para muitas pessoas que têm dificuldade de entender o que realmente é necessário e o que pode ficar para depois, quando a vida financeira estiver mais equilibrada.
Mas vamos facilitar essa reflexão? Imagine que você recebe o seu salário, o dinheiro está na conta, e você sente aquele alívio de que pode pagar as contas. Mas, em menos de uma semana (ou poucas horas), o dinheiro some.
Você pode até pensar que não comprou nada “grande”, mas a sensação de que o dinheiro escorreu pelos dedos é real. Como você fica nessa situação? Confuso, frustrado, sem entender o motivo? Muitas são as possíveis reações, mas o fato é que bate aquele sentimento de desespero e uma vontade de mudar essa situação.
Mas será que essa falta de clareza sobre o paradeiro do dinheiro está certa? Com certeza, não. Por isso, saiba que a diferenciação entre essencial ou supérfluo é um dos caminhos para acabar de uma vez com todas com essa situação. Vamos aprender juntos sobre esse tema tão importante em nossa vida financeira?
O bom e velho equilíbrio
Aprender a classificar os gastos entre essencial ou supérfluo é importante para você direcionar o seu dinheiro para as diversas necessidades da vida. É claro que você precisa ser feliz e utilizar o dinheiro para o seu prazer, mas é fundamental entender que pedir refeições todos os dias não é tão essencial quanto pagar a conta de luz, concorda?
Como classificar itens como essencial ou supérfluo?
Hoje, vamos trazer três conceitos sobre categorias de gastos que você deve entender para começar uma vida financeira mais equilibrada. Depois disso, temos certeza de que dividir aquilo que é essencial ou supérfluo ficará muito mais fácil! Vamos ver?
💰 Gastos essenciais: são aqueles que, em resumo, estão ligados à sua sobrevivência e manutenção da vida, como moradia, saúde e alimentação. O foco aqui não é cortar esse tipo de gasto, mas sim economizar ao máximo, como seguir dicas de eficiência energética e não desperdiçar energia.
💰 Gastos necessários: embora não sejam essenciais para a sobrevivência, são cruciais para a sua qualidade de vida e rotina. Exemplos incluem o transporte para o trabalho, a mensalidade da faculdade ou a internet para home office. São importantes, mas podem ser reduzidos ou substituídos por opções mais baratas.
💸 Gastos supérfluos: tudo aquilo que é desejo, lazer ou luxo, e que não afeta a sua sobrevivência se for cortado. Isso abrange o streaming (assinaturas de TV, por exemplo), o delivery frequente, ou a compra de roupas novas sem necessidade.
Moral da história…
Quando avaliamos essas categorias, entre o essencial ou supérfluo, vemos que essa última é o ponto de ajuste mais flexível, ou seja, em que há possibilidade de se fazer mais cortes. Muitas pessoas se endividam porque encaram o gasto da Categoria 3 (o desejo) como se fosse da Categoria 1 (a necessidade).
Por isso, o consumidor precisa estar atento e registrar todo esse processo, anotando o destino de cada centavo. Assim, é possível identificar os “vazamentos” de dinheiro no supérfluo e usar esse valor para reparar o seu futuro financeiro.
