No corre do dia a dia, cada compra no cartão de crédito pode virar uma chance de juntar benefícios, mas quando surge a pergunta “milhas ou pontos?”, muita gente trava.
A diferença parece confusa, os programas mudam de nome o tempo todo e o medo de perder oportunidade fala alto e entender como cada um funciona é o primeiro passo para decidir o que realmente vale mais a pena acumular. Vamos conversar sobre o assunto?
O que são pontos e como funcionam?
Os programas de pontos geralmente estão ligados diretamente ao banco ou ao cartão de crédito. A lógica é simples: a cada real gasto, você acumula pontos que ficam guardados em uma conta. (livelo, esfera, gpa+, entre outros).
Esses pontos podem ser trocados por produtos, descontos em lojas, serviços ou até transferidos para programas de milhagem (azul, latam, gol). A vantagem é a flexibilidade, porque você não fica preso a passagens aéreas, mas a desvantagem é que os pontos podem expirar rápido se você não ficar de olho nas regras.
O que são milhas e qual a diferença para pontos?
Quando a gente fala em milhas ou pontos, as milhas entram como um benefício mais focado em viagens. Elas aparecem principalmente quando você transfere pontos do cartão para um programa de companhia aérea.
Com milhas, você consegue emitir passagens, pagar parte de taxas e até vender em sites especializados. A grande sacada é que, em promoções de transferência, um ponto pode virar até duas milhas (ou mais), o que aumenta bastante o valor acumulado, por outro lado, milhas também têm prazo de validade e exigem estratégias para não perder.
Como decidir entre milhas ou pontos?
Quando a dúvida é milhas ou pontos, muita gente esquece que o ponto tem uma vantagem poderosa: ele pode ser transferido para programas de milhagem em promoções bonificadas. Isso significa que, em vez de cada ponto virar apenas uma milha, ele pode se transformar em até duas milhas dependendo da campanha e essa jogada dobra o acúmulo e coloca você em posição de vantagem para emitir passagens mais baratas ou até vender as milhas e colocar dinheiro no bolso.
É por isso que muitos especialistas dizem que o ponto, em certos momentos, vale mais, pois ele oferece flexibilidade, porque você decide se vai trocar direto por produtos ou se espera uma promoção de transferência para multiplicar os ganhos. Quem fica atento a essas campanhas consegue transformar um gasto comum do dia a dia em viagens e oportunidades que pareciam distantes.
Estratégias para acumular mais milhas ou pontos e perder menos
Não basta escolher milhas ou pontos, é preciso jogar o jogo com esperteza. Ficar de olho em promoções de transferência, usar o cartão nas compras maiores e não deixar nada expirar são passos básicos.
Outra dica é concentrar gastos em um único cartão para acelerar o acúmulo e mais importante ainda: não gastar além do que você pode só para juntar benefícios, porque o verdadeiro lucro está em usar algo que você já ia pagar de qualquer forma.
E no fim das contas: vale a pena acumular milhas ou pontos?
Na prática, os dois caminhos têm vantagens, mas quando colocamos na balança, os pontos acabam valendo mais e isso acontece porque eles dão flexibilidade e podem ser transferidos em promoções que dobram ou até multiplicam o valor em milhas.
Já a troca direta por produtos, que parece vantagem num primeiro olhar, quase sempre sai mais cara em muitos casos. É mais esperto acumular pontos, transferir com bônus, gerar milhas e depois vender essas milhas para pegar o dinheiro e comprar o produto desejado com preço menor.
No fim das contas, o que faz sentido é usar os pontos como ferramenta de estratégia, pois eles permitem economizar, abrir portas para viagens e até virar renda extra quando você escolhe vender as milhas.
Então, se a dúvida continua rondando sua cabeça, a resposta é simples: vale mais a pena focar nos pontos, porque eles podem virar muito mais do que você imagina. E você, já acumula?