Os objetivos financeiros são verdadeiros faróis que nos guiam às realizações pessoais. Imagina só trabalhar a vida toda e não saber o que queremos conquistar materialmente? Isso pode causar um verdadeiro vazio ou desperdício de tempo e dinheiro, o que torna o planejamento de curto, médio e longo prazo uma das principais ferramentas para alcançarmos o equilíbrio e o sucesso.
Sem objetivos financeiros claros, podemos trabalhar muito e às vezes até ganhar um dinheiro bom, mas não saberemos o caminho que esses valores estão tomando. Você chega ao final do mês, por exemplo, e não sabe como gastou o seu salário ou simplesmente reflete, após 10 anos de trabalho, e percebe que não conquistou nenhum bem ou ativo que te dará mais tranquilidade no futuro.
Vamos mudar essa história? Está na hora de você agarrar as rédeas da sua vida financeira. E é por isso que hoje abordaremos um tema muito legal e essencial para qualquer fase da sua vida. Será que podemos abandonar objetivos financeiros ou mudá-los? Por que, quando e como devemos fazer? É tudo isso que vamos ver bem juntinhos.
Acolha-se!
A reflexão de hoje não é para deixar ninguém triste, hein? É para dar aquele empurrãozinho, um fôlego de mudança mesmo. Avalie sua vida neste momento: você já conquistou aquilo que sonhava há alguns anos? Independente da sua resposta, é importante que você saiba que é possível adicionar novos sonhos à sua vida, e retomar as velhas metas que ainda não foram realizadas.
Mais importante que isso: você deve redefinir as suas metas para trazer mais sentido para a sua vida nos dias de hoje e entender o que fará sentido daqui para frente. Por isso, acolha-se, não se entristeça, levanta a cabeça e vamos organizar todos esses sonhos para que seja possível trilhar um novo caminho, com realizações reais.
Quando redefinir os objetivos financeiros?
Esse é o tema mais importante do nosso texto de hoje. Nós podemos sempre redefinir nossos objetivos financeiros, mas existem alguns critérios para nos ajudar, principalmente porque mudar o tempo todo pode nos fazer desperdiçar tempo e dinheiro. E metas que envolvem dinheiro precisam estar bem alinhadas aos nossos sonhos e realidade financeira para serem possíveis.
Quando os objetivos financeiros pensados anteriormente deixam de fazer sentido, você deve rever toda a sua vida. Mas, para te ajudar, saiba que é preciso fazer algumas perguntas para confirmar que isso já não faz mais sentido. Esse objetivo deixou de ser uma prioridade? Isso vai fazer a diferença lá na frente ou já não tem valor para você?
Com essas perguntas respondidas, você deve pensar o que é prioridade neste momento e definir realizações de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, por exemplo, você pode poupar o dinheiro de gastos desnecessários, como cancelar assinaturas de streamings que não usa. No médio, você pode definir que, em 6 meses, dedicará R$ 100,00 (cem reais) para fazer iniciar sua reserva de emergência.
Já na meta de longo prazo, é possível inserir os maiores objetivos financeiros, como a compra de uma casa. Mas, para essa realização, perceba que já é necessário começar a se organizar hoje. Pesquise, portanto, os preços na sua região, faça simulações de financiamento, entenda qual o valor de entrada ideal para reduzir juros, formas de utilização do FGTS e por aí vai.
Planejamento: o passo fundamental
Parece exaustivo, mas sempre falamos do planejamento, pois é ele quem guiará a sua vida financeira e te ajudará a recalcular rotas quando os objetivos financeiros mudarem ou quando um imprevisto te obrigar a adiar um pouco os planos.
Mensure seus sonhos, coloque-os no papel ou em uma planilha, acompanhe-os de perto, defina metas claras e possíveis dentro do seu orçamento. É clichê dizer isso, mas se é possível sonhar, certamente encontraremos forças para realizar, seja com um trabalho extra ou com o sacrifício do corte de gastos daquilo que não é essencial. Pense nisso!