O MEI faz parte de um dos modelos mais populares do país por causa da simplicidade e do custo reduzido. Porém, ao contrário do que muita gente pensa, o pagamento do DAS não garante acesso a plano de saúde privado, e isso faz muitos microempreendedores ficarem na dúvida sobre contratar ou não uma cobertura médica.
Para quem trabalha por conta própria, a saúde influencia diretamente a renda. Se o empreendedor fica doente, não tem salário fixo para compensar. Por isso, avaliar se um plano vale a pena envolve entender os custos, os tipos de cobertura e as alternativas disponíveis.
Os tipos de planos disponíveis e os preços
Ao pesquisar plano de saúde, o MEI pode escolher entre três modalidades principais: individual, coletivo por adesão e empresarial. O empresarial costuma ser o mais vantajoso para quem tem CNPJ, porque oferece preços competitivos e reajustes menores.
A mensalidade varia conforme idade, cidade e rede de hospitais, mas geralmente parte de valores mais baixos do que os planos individuais. Além disso, muitos planos empresariais permitem incluir dependentes com custos reduzidos, o que facilita para quem deseja estender a proteção à família.
Esses detalhes fazem diferença na hora de analisar o custo-benefício e entender que, mesmo para quem fatura pouco, existe a possibilidade de ter uma cobertura adequada.
Quando o plano de saúde faz sentido para o MEI?
Um plano de saúde vale a pena quando o microempreendedor depende da própria produtividade para manter a receita. Isso inclui profissionais que trabalham sozinhos, atuam em áreas de atendimento direto ou realizam serviços físicos.
Nesses casos, um imprevisto de saúde pode interromper o trabalho e afetar toda a renda do mês. Além disso, quem tem doenças pré-existentes, consultas frequentes ou necessidade de exames regulares costuma economizar mais com um plano do que pagando atendimentos avulsos.
Até mesmo MEIs jovens podem se beneficiar, já que essa faixa etária costuma ter preços mais baixos e acessíveis.
Os cuidados antes de contratar!
Antes de fechar contrato, vale analisar três pontos principais: cobertura, rede credenciada e reajustes. Muitos MEIs escolhem planos baratos, mas com hospitais distantes ou poucas especialidades.
Isso pode gerar frustração e gastos adicionais com consultas particulares. Outro cuidado envolve as carências, que variam conforme o plano. Alguns permitem redução quando o cliente já tinha plano anteriormente, o que facilita a transição.
Também é importante verificar as regras para dependentes e as diferenças de preço entre categorias como enfermaria e apartamento. Avaliar esses detalhes ajuda a evitar surpresas nos meses seguintes.
Alternativas para quem ainda não pode pagar um plano de saúde
Nem sempre o MEI consegue pagar um plano no momento, e isso não significa ficar sem cuidado. Existem clínicas populares com preços acessíveis, além de serviços de telemedicina e programas municipais que ampliam o acesso a exames e consultas.
O ideal é unir esses recursos a uma reserva financeira para saúde, garantindo proteção enquanto o plano não cabe no orçamento. Assim, o microempreendedor mantém segurança e pode migrar para um plano empresarial quando o faturamento aumentar.
Sua saúde faz parte do seu trabalho!
Muitos MEIs descobrem que podem acessar planos empresariais com valores mais baixos do que os individuais, o que abre uma oportunidade para ter proteção sem comprometer o orçamento. Ter um plano de saúde sendo MEI não é luxo; é estratégia. Com informação e escolhas conscientes, você pode proteger sua saúde e manter a estabilidade da sua renda.