Quantas vezes na vida você já agiu no calor da emoção? Entre a razão e o coração, podemos fazer diferentes escolhas, principalmente quando o assunto é o amor. Mas na vida financeira, a racionalidade é quem deve ser ouvida o tempo todo, porque essa escolha tende a nos deixar mais próximos de uma vida equilibrada.
Em uma sociedade em que o consumo está na tela do celular, por meio de anúncios publicitários que conversam de forma envolvente com as pessoas – sem contar os algoritmos que mostram exatamente o item que você deseja no momento -, é muito fácil ceder aos impulsos e fazer escolhas que vão corresponder ao nosso emocional.
Mas será que esse é o melhor caminho? Comprar por impulso ou porque você ficará feliz ou deixará alguém contente nem sempre é a melhor escolha. E a racionalidade é uma lição financeira capaz de mudar seu comportamento, porque existem estratégias que moldam a nossa razão quando o assunto é o dinheiro. Vamos ver um pouco mais sobre isso juntos?
Como treinar a minha racionalidade?
Não existe nada melhor que aprender na prática. Quando falamos de racionalidade e dinheiro, é importante que você adote pequenos hábitos de controle. E pode ter certeza que essa não é tarefa chata, pelo contrário: aos poucos, quando vir o resultado dos seus esforços, isso se torna cada vez mais prazeroso.
Quando falamos de controle enquanto estratégia para treinar a racionalidade, você pode iniciar a sua nova jornada financeira fazendo um orçamento. Não precisa ser difícil: você deve anotar os seus gastos fixos e variáveis e entender o quanto entra de dinheiro (ganhos = salário e outros valores que recebe) e o quanto sai.
Ao fazer esse exercício você vai entender algo precioso, que é a forma de utilização do dinheiro. Essa é uma estratégia fundamental, pois é a partir dessa identificação racional do que você faz com o seu dinheiro que vai te dar uma luz sobre aquilo que é preciso e pode ser cortado.
Mas não é somente os cortes que você vai perceber, mas novas formas de economizar o seu dinheiro ao longo dos meses e de reservá-lo para o futuro, seja em contas de poupança, caixinhas para a realização de diferentes sonhos e projetos pessoais, criação de uma reserva de emergência e por que não investimentos?
É preciso dizer não à impulsividade!
Como falamos lá em cima, a emoção do momento às vezes pode nos fazer tomar decisões impulsivas. Vamos a um exemplo simples do dia a dia? Você passa em frente à vitrine de uma loja e algum produto chama muito a sua atenção. Se você não deixar a racionalidade agir, pode ser que compre aquele item de forma desnecessária.
E sabe qual o problema aqui além do dinheiro que você está gastando sem considerar o seu orçamento? É que a emoção do comprar não tem efeito duradouro. Na verdade, muitos objetos de nossos desejos simplesmente nem fazem diferença na nossa vida. Eles não são necessários. E isso é um ponto que precisamos amadurecer.
Os efeitos de ser mais racional
Nós sempre lembramos aqui que precisamos sim usar o nosso dinheiro de uma forma que também nos satisfaz, mas se você iniciar hoje o exercício da racionalidade, as suas escolhas vão ter valor duradouro, porque você fará compras que vão aflorar a sua emoção, mas com escolhas inteligentes e necessárias.
Ao experimentar os efeitos positivos em suas finanças, como a redução das dívidas e a criação de uma conta bancária que não fica só no vermelho ou com cartões de crédito pendurados, certamente você vai agradecer à racionalidade e ter cada dia mais segurança e equilíbrio em sua relação com o dinheiro.