02/10/2025
13h50
segurança no volante

A segurança no volante – ao dirigir – é fundamental e tem o poder de poupar ou salvar vidas. No Brasil, ano após ano, é assustador o número de vítimas que perdem suas vidas no trânsito ou sobrevivem com diferentes sequelas.

Mas é preciso falar não somente das leis de trânsito, mas de alguns fatores que ficam esquecidos. Um exemplo disso é o uso de medicamentos considerados bastante comuns em nossa rotina, como aqueles para dor e até mesmo relaxantes musculares.

Será que esses medicamentos podem trazer algum risco para a nossa saúde? Eles afetam o nosso modo de dirigir? É isso que vamos descobrir juntos com este artigo. Aqui, você vai entender também como melhorar a segurança no volante quando pensamos em mulheres grávidas ou puérperas – aquelas que acabaram de dar à luz.

Segurança no volante: os cuidados ao consumir remédios

Você sabia que aquele remédio que te ajuda a dormir ou a combater uma alergia pode ser um perigo silencioso no trânsito? O ato de dirigir é complexo, uma vez que exige toda a nossa atenção. Ao tomar alguns tipos de medicamentos, a nossa capacidade de reagir a reflexos pode ser alterada.

Medicamentos simples podem afetar a segurança no volante porque trazem impactos em importantes funções do nosso organismo, incluindo a coordenação motora e o raciocínio. Como dissemos, várias são medicamentos que podem comprometer nossas capacidades, e é por isso que ler a bula antes de dirigir se torna uma forma de proteção à vida.

Antidepressivos, ansiolíticos (calmantes), antialérgicos, relaxantes musculares e até mesmo os anti-inflamatórios podem trazer riscos para as pessoas que dirigem. Alguns desses remédios causam sonolência e tontura, o que deixa a segurança no volante comprometida.

Atenção a novos tratamentos

Ao iniciar o tratamento com um novo medicamento, você deve perguntar ao médico responsável pela receita – nunca se automedique – quais os impactos que aquelas medicações podem ter sobre seus reflexos no trânsito, principalmente nos primeiros dias de uso, quando o organismo ainda está se acostumando com aquela substância.

Cuidados redobrados com grávidas e puérperas

A gestação e o período pós-parto (puerpério) exigem uma atenção especial de quem precisa dirigir. As mudanças no corpo podem, sim, dificultar a concentração. Se pensarmos bem, vamos lembrar que no começo da gravidez, os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos e muito cansaço.

Quando falamos em segurança no volante, esses sintomas comuns à gravidez podem dificultar o foco. Além disso, com o passar dos meses, o inchaço (edemas), as câimbras e até as contrações podem atrapalhar a posição e o movimento dentro do carro.

Por isso, os médicos aconselham que motoristas gestantes evitem sempre que possível dirigir por trajetos longos e façam paradas frequentes (a cada duas horas) para esticar o corpo e movimentar as pernas. Nesses momentos, mesmo enquanto passageira, é fundamental ajustar o banco para deixá-lo mais confortável – e distante do volante.

Cinto de segurança e pós-parto

Nós sabemos que o cinto de segurança salva vidas, e ele deve ser utilizado mesmo por mulheres grávidas. O que acontece é que a parte de baixo do cinto, a chamada faixa subabdominal, deve passar o mais baixo possível da barriga e nunca sobre ela.

Já a faixa diagonal, a parte de cima do cinto, deve passar entre os seios e de forma lateralizada ao útero. Após o parto, o indicado é que a mamãe só volte a dirigir quando estiver física e emocionalmente apta, e, claro, sem usar medicamentos que causem sonolência.

Como você viu, existem dicas de segurança no volante para diversas situações. O importante aqui é sempre cuidar da sua saúde, das pessoas próximas e de todos que convivem conosco no trânsito, contribuindo para vias mais seguras.