O seguro viagem é tipo aquele amigo que aparece quando o perrengue chega. Ele cobre gastos com saúde, acidentes, extravio de bagagem e até cancelamento de voos, dependendo do plano.
É nesse momento que muita gente se pergunta: será que seguro viagem é mesmo necessário ou basta confiar no benefício do cartão de crédito? Bora trocar uma ideia sincera sobre isso!
Seguro do cartão de crédito: como funciona de verdade
Muita gente só descobre que o cartão oferece seguro viagem “de graça” quando já está embarcando, mas na prática, esse benefício só funciona se a passagem for comprada com o cartão e a apólice for emitida antes da viagem.
Além disso, nem sempre a cobertura é completa: alguns cartões oferecem apenas o básico, enquanto outros limitam o valor de atendimento. É útil, sem dúvida, mas não dá para confiar sem ler todos os detalhes, porque na hora H pode faltar justamente o que você mais precisa.
Outro ponto importante é que, na maioria das vezes, o seguro do cartão funciona no modelo de reembolso e isso quer dizer que você precisa pagar primeiro qualquer atendimento médico, hospitalar ou emergência e depois abrir o processo para receber o dinheiro de volta.
E não é simples: é preciso juntar notas, comprovantes e protocolos, preencher formulários e, muitas vezes, insistir até conseguir o reembolso completo. Aí, o que parecia uma vantagem imediata pode se transformar em dor de cabeça, porque você acaba lidando com burocracia enquanto já enfrenta um problema complicado.
A grande diferença entre contratar um seguro viagem por conta própria e usar o do cartão está na personalização. Ao contratar, você escolhe o tipo de cobertura, o valor máximo de atendimento, inclusão de esportes radicais ou até cobertura para doenças pré-existentes. Já o seguro do cartão vem pronto, sem possibilidade de ajuste, e se não atender ao seu perfil, não tem como mudar.
É como pegar roupa emprestada: pode servir, mas nem sempre cai bem, e no final a segurança que você esperava pode não ser a mesma.
Quando o seguro do cartão pode não ser suficiente
O benefício do cartão quebra um galho, mas pode deixar você na mão. Já pensou precisar de um hospital nos Estados Unidos, onde a diária custa mais que uma viagem inteira? Dependendo do limite da apólice do cartão, o valor não cobre tudo e sobra para o seu bolso.
Além disso, o seguro viagem do cartão pode não valer para países que exigem cobertura mínima obrigatória, como os da Europa, dentro do Tratado de Schengen. Aí não tem conversa, precisa contratar um seguro completo.
Vale a pena contratar um seguro viagem?
A resposta curta é: sim. A resposta completa é: depende da sua viagem, do seu destino e do seu cartão. Se você vai para um rolê simples, de curta duração, e seu cartão oferece uma boa cobertura, pode até ser que resolva, mas se o destino envolve países caros, esportes de risco ou viagens longas, contratar um seguro viagem sob medida faz muito mais sentido. É um investimento pequeno perto da dor de cabeça que você pode evitar.
Seguros viagem confiáveis e recomendados
Escolher um seguro viagem confiável faz toda a diferença. Olha algumas opções que são bem avaliadas no mercado brasileiro:
- Allianz Travel
- Assist Card
- Universal Assistance (antiga Travel Ace)
- Porto Seguro
- Itaú Seguro Viagem
Seguro viagem é gasto ou proteção?
Muita gente encara o seguro viagem como gasto, mas na real é proteção. É o tipo de coisa que você espera nunca usar, mas se precisar, muda tudo.
Ter essa segurança é poder curtir sem medo, sem aquela preocupação que estraga o rolê e no fim, não é sobre gastar mais, é sobre viajar mais leve, sabendo que tem alguém para segurar as pontas se algo der errado.