Muitas pessoas estão sem sua fonte de renda por causa da quarentena do coronavírus. Consequentemente, pagar as suas contas em dia está se tornando uma preocupação cada vez maior. O Procon possui algumas alternativas para ajudar a resolver isso.
Primeiramente, vale lembrar que o propósito do Procon é justamente equilibrar as relações do consumo. Em outras palavras, garantir (principalmente, mas não somente) que as empresas não abusem dos consumidores.
Por isso, o Procon-SP está em busca desse tipo de empresa para não deixar que aumentem o preço do álcool em excesso, por exemplo.
Além disso, o Procon está buscando orientar aqueles que estejam com parcelas atrasadas, como em financiamentos ou faturas passadas do cartão de crédito.
Grandes bancos como o Santander, Caixa, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Banrisul já anunciaram medidas para ajudar seus clientes nesses momentos de dificuldade.
Mas aqueles que atrasaram suas parcelas? O que será deles?
Procon: O que será daqueles que atrasaram suas parcelas durante a crise do coronavírus?
Acima de tudo, o Procon deixa claro que as empresas não são responsáveis pelo que está acontecendo. Entretanto, elas podem estar abertas a renegociações de dívidas de uma maneira que seja benéfica para o cliente também.
Além disso, o Código de Defesa do Consumidor diz que o consumidor tem a segurança e a saúde como direito básico. Por isso, as empresas devem entender que o foco dos clientes sempre será sua saúde, e depois o resto.
Por isso, o Procon-SP recomenda que você anote tudo o que for acordado entre você e a outra parte por escrito. E por tudo queremos incluir e-mails, orientações, nomes, datas, locais, etc.
Então, para te ajudar no momento de necessidade, informe à empresa desejada o que acontece com você e do que precisa dela.
Caso o cliente se sinta enganado ou abusado, o Procon possui canais de atendimento para orientar esse cliente ou então até mesmo prestar uma queixa.
“Trata-se de situação extraordinária de pandemia mundial que exige serenidade, bom senso, boa-fé e agilidade para atender o direito do consumidor sem os riscos de excessiva judicialização. É fundamental solidariedade e harmonia nas negociações” diz Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
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