18/10/2022
09h00

De vez em quando todos nós acabamos precisando de dinheiro. Pode ser para comprar um carro, quitar uma dívida, dar entrada em um apartamento ou mesmo para pagar as contas restantes do mês.

Mas como saber qual a melhor opção para você: financiamento ou empréstimo? Fizemos este guia para te ajudar a decidir quando um vale mais a pena que o outro!

Acima de tudo, você deve entender que não existe um meio que seja sempre melhor do que o outro. Para decidir o que mais vale a pena para você, pense em questões como:

  • Para que eu preciso do dinheiro?
  • Quais planos de financiamento e quais de empréstimo eu encontrei que me agradam?
  • Qual o Custo Efetivo Total embutido nesses meios?

Essas considerações devem te guiar na hora de decidir buscar por empréstimos ou financiamentos para atingir seu objetivo. 

Mas, afinal, o que muda entre um empréstimo e um financiamento?

A principal diferença entre empréstimo e financiamento é que, no empréstimo, você recebe capital (dinheiro) para poder usar com o que quiser. Se você disser ao banco que quer um empréstimo para reformar sua casa, mas gastar o dinheiro com roupas, o banco não ficará sabendo (cobrará as parcelas e os juros do mesmo jeito).

Já no financiamento, o banco (ou instituição financeira) compra o item combinado com você (pode ser um imóvel, um carro ou uma moto, por exemplo) e depois te cobra o valor da compra mais os juros acordados. 

Então, por exemplo, se você quer comprar uma casa nova de R$100.000,00 e assina um financiamento com um banco, eles comprarão o imóvel para você. E, então, você pagará um determinado valor nas parcelas (acordadas na hora de assinar o contrato), que cobre os custos mais os juros combinados. 

Já se você procurasse por um empréstimo do banco para comprar esse mesmo imóvel de R$100 mil, o banco depositaria o dinheiro em sua conta, e a tarefa da compra ficaria para você, podendo escolher gastar o dinheiro com isso ou não. É importante que você saiba, no entanto, que o motivo pelo qual está pedindo o empréstimo é muito relevante para o banco na hora de decidir se você terá seu requerimento aceito ou não.

Se você pedir um empréstimo porque quer reformar sua casa, o banco analisará sua solicitação diferentemente de um pedido de empréstimo para comprar novas roupas, por exemplo. Claro que o mais importante, acima de tudo, é saber se você dá conta de pagar as parcelas ou não. 

A semelhança e a diferença entre empréstimo e crédito consignado

Entenda as diferenças entre empréstimo e financiamento
Entenda as diferenças entre empréstimo e financiamento

Você provavelmente já ouviu falar a palavra consignado, mas sabe o que significa? 

O crédito consignado é como o empréstimo: o banco te empresta crédito e você paga ele depois com juros. Entretanto, o crédito consignado é mais fácil de se conseguir, porque eles sempre aceitam negativados.

Já em um empréstimo comum, não são todos os planos que estão abertos a quem está com nome sujo na praça. Além disso, desses empréstimos, os que aceitam negativados normalmente possuem taxas mais altas para compensarem o risco do banco sofrer prejuízos com inadimplência. 

No consignado, as parcelas do crédito são pagas diretamente da sua folha de pagamento, ou seja, antes de você ter seu salário em mãos. Assim, o consignado só é liberado para quem é servidor público ou aposentado/pensionista do INSS. Isso porque, nesses casos, as instituições conseguem cobrar as parcelas direto da fonte. 

Além disso, no consignado, você tem as menores taxas do mercado, pois o risco da instituição ou banco não receberem é quase nulo (justamente por conta da explicação acima). Isso também graças ao que se chama de Margem Consignável: você só pode ter até 35% do seu salário gasto pagando essas parcelas, sendo que desses 35%, 30% são para o valor das parcelas e 5% para quaisquer taxas e transferências que hajam. 

Para seu melhor entendimento, saiba que você pode pegar quantos empréstimos consignados quiser, desde que eles não ultrapassem (somados) essa Margem Consignável (35% do seu salário). 

O que significa C.E.T. e porque devo ficar de olho nele?

Muitos acreditam que as taxas de juros correspondem à questão mais importante a se prestar atenção na hora de assinar um acordo de empréstimo/financiamento. Mas, na verdade, a métrica mais importante de todas na hora de comparar tipos de crédito se chama C.E.T (Custo Efetivo Total)

No C.E.T., estão inclusos todos os gastos que você terá mês a mês para pagar esse financiamento ou empréstimo, desde taxas e custos da empresa até impostos e gastos administrativos. Nunca assine um contrato de empréstimo ou financiamento sem antes ver se o C.E.T. cabe no seu orçamento mensal. 

Quais os estilos de empréstimo que há no mercado?

Acima de tudo, são 3 tipos de empréstimo que você encontra no mercado: empréstimo normal, empréstimo consignado e empréstimo com garantia

O empréstimo normal e o consignado, nós já explicamos aqui nesse post. O empréstimo com garantia, por sua vez, você coloca um bem nas mãos do banco, que, então, te fornece o crédito. Assim, você só recebe o bem de volta quando terminar de pagar todas as parcelas dentro do prazo.

Quais os tipos de garantia que podemos dar em empréstimos?

Empréstimo Consignado: 

Na modalidade consignado, você não precisa usar nenhum bem físico como garantia. Justamente por ser consignado, o valor das parcelas é descontado diretamente de sua folha de pagamento, ou seja, antes de você receber seu salário. 

Essa é das maiores garantias que os bancos possuem, pois, você não consegue evitar que seja cobrado por eles.

Entretanto, os bancos só liberam empréstimos consignados para servidores públicos, militares e aposentados ou pensionistas do INSS, pois esses são os únicos dos quais é possível retirar o valor da parcela da folha salarial.

Há algumas empresas que fazem convênios com bancos para poderem liberar o empréstimo consignado para seus funcionários. Vale a pena você procurar para saber se a empresa em que você trabalha é uma delas. 

Empréstimo com penhor:

Disponível apenas para empréstimos feitos pela Caixa (por enquanto), no empréstimo com penhor, você leva um bem de valor para uma agência do banco estatal, tem ele avaliada e, caso aprovado, consegue um percentual desse bem como empréstimo do banco. 

Esses bens podem ser joias, prataria, diamantes, canetas de valor, etc. Como não são todas as agências da Caixa que aceitam penhor, recomendamos que busque, no site da Caixa, as agências mais próximas de você.

Ao ter seu bem aprovado, você assina um contrato com a Caixa sobre os prazos e juros do empréstimo. Caso não consiga pagar as parcelas, o bem em penhor será leiloado e o dinheiro irá para a Caixa.

Entretanto, caso você não tenha problemas em pagar suas parcelas em dia, pode ficar tranquilo que você terá seu bem ao final do empréstimo. Caso queira fazer outro empréstimo no fim desse, pode usar esse mesmo bem novamente. 

Empréstimo com garantia de carro ou imóvel

A última das principais garantias para conseguir um empréstimo pode ser o seu automóvel (podendo ser carro ou moto) ou o seu imóvel. Como esses são bens de alto valor agregado, o valor liberado pelo banco é maior e os prazos são maiores também. 

Esse empréstimo é mais aconselhado se você precisa de altos valores ou se tem certeza de que conseguirá arcar com o CET, pois a sua casa ou carro estarão em jogo. 

Quais os tipos de financiamento que há no mercado?

Os principais meios são: financiamento imobiliário e financiamento de automóveis, podendo esse ser para carros ou motos. Neste post, nós já te explicamos como escolher o melhor plano de financiamento. 

Além disso, há 3 principais tipos de cobrança nas parcelas de financiamentos: juros pré-fixados, e variantes diante do IPCA e da TR. 

Com os juros pré-fixados, como o próprio nome já diz, você já sabe quanto irá pagar nas parcelas até o fim da última parcela do contrato. Enquanto isso, os juros atrelados ao IPCA e TR (Taxa Referencial) variam de mês em mês de acordo com esses índices. Com eles, você pode pagar mais barato de um mês para outro, mas também pode acabar pagando mais caro. 

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