Já foi confirmado que o auxílio emergencial continuará. Entretanto, seu valor foi reduzido de R$600 para R$200. Entenda qual o fator que impede a continuação do valor de R$600.
Acima de tudo, entenda que dois meses distribuindo o auxílio emergencial custou ao Governo Federal mais de R$99 bilhões o que, na atual situação financeira do país, é impossível sem haver cortes no salário de todo servidor federal do país.
O presidente da república, Jair Bolsonaro, tentou fazer com que o corte salarial de parlamentares e congressistas fosse suficiente para manter o benefício. Entretanto, Rodrigo Maia já deixou claro que esse valor não é suficiente para cobrir os gastos com o auxílio.
Maia ainda falou que, para que o auxílio possa ser distribuído sem prejudicar as contas do governo, é necessário que todos, desde Paulo Guedes até o Poder Judiciário, que tenham um salário de R$15 mil ou mais, façam cortes.
“O que eu disse foi que, se essa é a proposta dele, deveria vir com o apoio de todos os servidores federais. Do Executivo, do presidente, dos seus ministros. Dos servidores todos que ganham acima de um determinado valor, R$ 10 ou R$ 15mil, e todos aqueles que não estejam diretamente envolvidos no enfrentamento ao coronavírus, como profissionais da área da saúde, entre outros”, falou Maia numa entrevista à Rádio Gaúcha.
No dia 09/06, Bolsonaro afirmou que manteria a distribuição do auxílio emergencial por mais 2 meses se senadores e deputados concordassem em diminuir suas rendas mensais.
Entretanto, como já falamos acima, esse valor não é suficiente. Mesmo havendo uma redução por parte dos senadores e deputados, o total seria de, no máximo, R$220 milhões. O que é muito pouco perto dos R$99 bilhões necessários para realizar esses pagamentos.
“Não vejo isso como opção, porque o ministro Paulo Guedes já disse que não há essa necessidade, o poder Judiciário tem muita dificuldade nesse assunto, e parte da Câmara também tem essa dificuldade. Então, se o presidente quiser fazer essa proposta, tem que fazer reunindo os Poderes em uma mesa, sentar e organizar”, disse Maia.
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